Moralização
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Veja: Dramatização, Dualidade, Imperfeição, Reação

É a atitude (velada ou não) que existe em todos os seres humanos como produto das exigências e expectativas exageradas que temos em relação a nós mesmos e aos outros.

Enquanto nossas boas ações forem motivadas por uma rígida moralização, nossa bondade e integridade não serão autênticas. É uma compulsão. Manifesta uma rígida estrutura de personalidade na qual uma imperfeição tem o poder de matizar todo nosso autorretrato de experiência emocional. Trata-se de uma reação emocional.

A autocrítica moralizadora gera medo da imperfeição, o que enrijece ainda mais a estrutura moralizante, que toma o lugar do eu. Dessa forma, passamos a confiar nas regras e não em nós mesmos. Esse estado doentio gera, além do medo, insegurança e intolerância. O primeiro passo é aceitar a falibilidade humana. Além do que já foi dito, a moralização cria a desproporção, a dramatização das situações nas quais estamos envolvidos. Existe, portanto, ligação estreita entre reações emocionais desproporcionais e atitude moralizante para consigo mesmo.

É importante não confundir moral com moralização. Quando existe maturidade e saúde, nós nos apropriamos dos códigos morais de um modo vivo e flexível. A moralização ocorre quando alguém julga o todo por uma única parte ou quando vive as questões em termos de boas ou más.

Palestra: 090

090: MORALIZAÇÃO - REAÇÕES DESPROPORCIONAIS - NECESSIDADES

ABC

Sentença do Guia “A jornada para a crença positiva, a fé nas possibilidades de desdobramentos positivos exige um período de crescimento, um período de amadurecimento. Essa necessidade existe simplesmente porque seus processos mentais estão tão acostumados a acreditar no negativo que precisam ser reajustados.” P.236