É uma atitude pela qual nos absolvemos de não abandonar os padrões destrutivos.

Se, por exemplo, dizemos com bastante frequência o quanto somos maus, e se sofremos o bastante em razão da nossa culpa, então sentimos que ainda somos uma boa pessoa, apesar de manter o que precisa ser mudado, algo que não traz nenhuma vantagem para nós ou os outros. A percepção específica desse nível chegará ao ponto em que vamos querer realmente descobri-lo. Podemos deixar esses padrões, mesmo com a dúvida, com a compreensão de que a qualquer tempo temos o direito de reassumi-los, caso assim o desejarmos. Isso irá fortalecer o nosso Ego e então teremos domínio sobre nós mesmos, usando o Ego da maneira adequada.

A autopunição é a vivência equivocada do amor por si mesmo. Sempre que existe uma forma errada de amor próprio, existe necessariamente um fator de rejeição, imaginária ou real. Normalmente a rejeição está no outro polo da corrente do amor próprio errado. Descobrir o sentimento de rejeição é o primeiro passo. Em seguida, precisamos descobrir de que maneira procuramos, inconscientemente, neutralizar essa rejeição, retirando-nos da vida, procurando atalhos, trapaceando com a vida, sutilmente, nas atitudes interiores. Esse é o remédio.

O tipo adequado de amor próprio é o resultado natural da alma saudável. Na medida em que curamos a doença interior, podemos amar a nós mesmos adequadamente, isto é, honrando a manifestação divina que somos.