É o nível de consciência que está por baixo do nível superficial da nossa mente subconsciente. É o nível mais profundo, onde a batalha entre os opostos é travada. Tal batalha cria uma tremenda confusão na vida, que diz respeito tanto aos grandes quanto aos pequenos temas.

Esse nível de dualidade, porém, no qual nos encontramos divididos entre os opostos, ainda não é o núcleo; por detrás dele está a origem do mundo da dualidade, assim como do mundo da dualidade se originam as nossas imagens. Estranhamente, essa fonte subjacente transforma-se, no próximo nível, em um de dois opostos.

Em outras palavras, a fonte, que é um núcleo unificado, no nível de consciência seguinte, divide-se em dois opostos.

O núcleo, ou âmago, subjacente é o nosso anseio por felicidade, luz, amor, prazer e paz completos. O desejo original é por felicidade suprema, mas a vida na Terra proíbe tal plenitude. Essa proibição cria o mundo da dualidade e o nosso conflito.

É igualmente verdadeiro, contudo, dizer-se que o mundo da dualidade criou a proibição. Ele criou condições de vida sobre a Terra que fizeram da "realidade" algo que se opõe ao princípio do prazer, para falar em termos psicológicos; em termos espirituais, essa "realidade" da Terra se opõe ao princípio divino de bem-aventurança. Isso nos coloca em um Círculo Vicioso.

A questão relevante é como sair dele e encontrar o nosso caminho para a luz da verdade. Em primeiro lugar, temos que compreender que somos responsáveis, pelo menos em parte, pela criação da dualidade a partir de um núcleo unitário. Se verdadeiramente compreendermos isso, estaremos fazendo face à nossa luta contra a morte.

O problema da dualidade tem que ser enfrentado em algum momento na rota do desenvolvimento e crescimento.