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O celibato pressupõe a exclusão do sexo, de eros e do desejo por um parceiro para viver completamente pelo amor da humanidade.
Esta situação é possível, mas certamente não é saudável nem honesta. Raras pessoas podem efetivamente ser capazes, sem distorção, dessa vivência.
O celibato pode fazer parte do carma de determinada alma que já está desenvolvida a este ponto, já passou pela experiência da parceria verdadeira e vem para uma missão específica. Pode haver também certos débitos cármicos a serem equilibrados.
Na maioria dos casos, porém, o ato de evitar a parceria não é sadio. É uma fuga. A verdadeira razão é o medo do amor, medo da experiência de vida e a renúncia temerosa é racionalizada como sacrifício. O amor e a realização pessoais são o destino do homem e da mulher na maioria dos casos, pois muito pode ser aprendido no amor pessoal que não pode ser obtido de qualquer outra forma.
O celibato transformado em dogma é sempre racionalização, subterfúgio ao qual a alma individual recorre numa tentativa de explicar as contracorrentes da alma temerosa ou ávida com bons motivos.
Palestra: 044q