É uma reação psicológica básica que leva a pessoa a se rebelar contra a autoridade, porque muitos dos seus desejos que não eram ruins ou prejudiciais foram proibidos na infância.

A autoridade é vista como injusta, danosa, de mentalidade estreita, e não construtiva. Numa mesma pessoa a reação de rebeldia pode se misturar à reação legalista e assumir várias nuanças.

Toda revolta contra a figura de autoridade é sinal de que ainda ansiamos pela autoridade “certa”, aquela que assume as vicissitudes da vida e nos protege, pelo menos hipoteticamente, de vivenciarmos nossa realidade.

Quanto maior for a revolta contra a autoridade, mais em segredo nos ressentimos, porque ela não corresponde às nossas exigências, de sermos impedidos de cometer erros, arcarmos com as consequências deles, distorções, negatividades, decisões insensatas. A presença ou falta da autonomia é uma questão de grau.