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Veja: Legalismo, Rebeldia, Transgressão
É a capacidade de suportar frustrações e faltas momentâneas.
A verdadeira autoridade está embutida na psique. Para a criança em crescimento, no entanto, a autoridade provoca seu primeiro conflito, porque ela nega a realização dos seus desejos. A autoridade lhe parece, portanto, hostil. Não importa quanto amor, calor e afeição sejam dados a uma criança, não importa quão necessária seja a proibição às vezes, ela representa o primeiro obstáculo da vida. A maioria de nós passa por isso na infância. Amamos nossos pais, que são também a autoridade para nós. Como nós os amamos, surge o conflito.
A autoridade, no entanto, não é apenas aquilo que emocionalmente representa o inimigo, as forças repressoras que impedem a criança de fazer o que quer. Ela também pode ser representada, no caso pessoal de cada um, exatamente pelas pessoas que a criança mais ama, porque depende delas. Essa é outra faceta a ser avaliada. A atitude da criança em relação à autoridade é levada para a vida adulta. As reações, com frequência, inconscientes diante da autoridade determinam se esse "obstáculo" se torna um ponto de apoio na maturidade, ou não.
Se a pessoa crescida pode ajustar-se de forma madura e livre à autoridade, outro marco é atingido no desenvolvimento geral da alma. Se, por outro lado, a reação à autoridade permanece infantil, por prevalecerem atitudes compulsivas inconscientes, então esse marco poderá ser alcançado mais tarde. Assim, mesmo que a autoridade seja exercida de maneira perfeita, a alma imperfeita reage negativamente a ela, enquanto esse ponto no desenvolvimento não for atingido.
Palestras: 046, 047q, 102, 256