São, simultaneamente, mecanismo e resultado do funcionamento da matéria da alma a partir de impressões que nela são conservadas muito além do seu valor real, devido à ausência de resistência dessa matéria.

Tais impressões são generalizadas e falsificadas, contendo dor e frustração. É a dor que dá origem aos padrões destrutivos que permanecem enquanto houver a retenção das impressões errôneas na alma.

A finalidade dos padrões destrutivos é ocultar, não só a verdade de nós mesmos, mas também nossa doída necessidade de receber, que é empurrada para o inconsciente. A rejeição e isolamento que infligimos aos outros por conta das nossas defesas destrutivas acaba fortalecendo seus padrões destrutivos e vice-versa.

Os padrões destrutivos só são reduzidos quando mergulhamos no trabalho de autoconhecimento, o que permitirá reverter esse processo.

Quando deixamos de ser defensivos e nos apresentamos abertos à vida, essa coragem de viver e amar afeta os demais, ajudando-os a enfraquecer suas defesas destrutivas, mesmo que não estejam envolvidos na busca de autoconhecimento.