É a segunda consciência, artificialmente criada a partir do desejo de ser perfeito para evitar a punição, da compulsão em pagar por um suposto pecado, ou mesmo por uma falha real.

Cada vez que não conseguimos alcançar os seus padrões, nos sentimos desproporcionalmente desqualificados e a cada falha em satisfazê-la sentimos cada vez mais fortemente que a punição é inevitável, além de cultivar um sentimento de inadequação e inferioridade.

Como não sabemos que os padrões da consciência compulsiva são irracionais, e como acreditamos por trás da nossa parede de separatividade que as outras pessoas são bem sucedidas nessas tentativas, enquanto somos os únicos derrotados, nos sentimos completamente isolados e envergonhados, com nossa culpa secreta, não apenas por odiar, mas também pela incapacidade de sermos bons e puros.

A consciência compulsiva quer ser perfeita agora. Motivada pela fraqueza e pelo medo, ela barganha e quer evitar algo que pode ou não ser bom, saudável e merecido - depende de como olhamos para a tão falada punição. Ela é orgulhosa demais para perceber que não pode ser perfeita ainda e para nos permitir aceitar a nós mesmos como somos agora. Todos os sentimentos de inferioridade na natureza humana podem ser reduzidos a este denominador comum.