É a atitude de entrega da autonomia da mulher a um companheiro motivada por amor e confiança, com o objetivo de experimentar o êxtase pela união dos dois princípios criativos nessa manifestação específica.

Quando essa entrega é distorcida a mulher se apresenta medrosa e preguiçosa para assumir as consequências das suas próprias ações, fazendo assim uma caricatura da feminilidade. Ela se entrega ao homem por medo da vida, por recusar-se a assumir as suas obrigações na vida, o que nada traz de favorável a nenhum deles.

Quando uma mulher quer ser um parasita e sobrecarregar o parceiro com a pressão das suas responsabilidades, ela está enganando a vida; mas a vida não pode ser enganada. O resultado é que aumenta o seu medo da vida, bem como o seu temor daquele que deve ser autoridade para ela. Ela temerá a sua escravidão autodeterminada.

Assim, o princípio feminino ou feminilidade é com frequência erroneamente associado com fraqueza, passividade e inferioridade, enquanto que o princípio masculino ou masculinidade é comumente associado, de forma errada, com força bruta e superioridade.