Culpa fundamental
Recomende:

Veja: Eu Inferior, Hipocrisia, Perdão, Reparação

É a culpa pelo retraimento, desamor e isolamento. Em outras palavras, a culpa por não amar. Essa culpa tem raízes profundas e nos impede de reivindicar a própria liberdade, afirmação e o sentimento de merecer a felicidade.

A ação amorosa origina-se de um interesse verdadeiro pela outra pessoa ou por uma questão espiritual colocada. Essa culpa só é enfrentada pela identificação das nossas ações egoístas, bem como dos motivos egoístas por trás de atos não egoístas. Geralmente o retraímento da capacidade de amar é substituído por um perfeccionismo que leva a um tipo de vida ascética. Como efeito de expiação, o perfeccionismo enfatiza o eu e a maneira como ele se apresenta aos olhos dos outros não implica amor e permanece em isolamento.

A culpa real sempre se encontra por trás da falsa culpa. Ela existe na conexão com o Eu Inferior que geralmente os seres humanos não querem encarar. Para aceitar o Eu Inferior na sua totalidade é primeiro preciso ser capaz de aceitar perdoar-se. O não enfrentamento do Eu Inferior ocasiona as chamadas neuroses ou problemas psicológicos em diferentes graus e implica carregar fardos de culpas reais não reparadas e que se construíram a partir do egoísmo real e da falta de amor, que se manifestaram em ação, pensamento ou sentimento e fuga, autoengano, hipocrisia. Nessa falta de amor frequentemente há o fingimento de ser o contrário do que se é. A luta desesperada pela aprovação dos outros diminui mais ainda a própria integridade e, consequentemente, o respeito próprio e a autoconfiança.

A crença de que os danos causados não podem ser reparados é uma razão inconsciente para o não enfrentamento da culpa real.

Palestras: 108, 109

108: A CULPA FUNDAMENTAL POR NÃO AMAR. OBRIGAÇÕES
109: A SAÚDE ESPIRITUAL E EMOCIONAL ATRAVÉS DA RESTITUIÇÃO DA CULPA REAL

ABC

Sentença do Guia “Qualquer coisa que não seja reconhecida no homem e que está em desacordo com as leis espirituais é como um bloqueio que nós não conseguimos penetrar. Toda opinião obstinada é um desses bloqueios.” P. 008