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Veja: Ego, Eu Real, Eu Superior
É uma parte da consciência divina e contém os aspectos do Eu Superior do qual um dia se separou, mesmo que seja distorcido e mal utilizado. Sua energia e consciência são feitas da mesma substância à qual um dia nos uniremos novamente. Tem dupla função: iniciar, fortalecer a própria vontade, formular pensamentos, imprimir na substância da alma a verdade, a imagem dos círculos benignos em comparação com os viciosos e apelar ativamente para o Poder Interno Maior, tornar-se mais compassivo, receptivo e pronto a escutar. Ele precisa sair do caminho por um tempo para que esse poder interno se revele e isso só ocorre se estiver fortalecido.
O ego, portanto, tem as funções da vontade, do discernimento, da ação, mas não possui a faculdade do amor. Este é um processo de sentimento com origem unicamente no Eu Interior. É um sentimento que precisa ser permitido. O ego personalidade deve decidir pela sua integração e lutar por ela, pois de outra maneira o eu universal não pode atravessar as áreas bloqueadas.
Existem três tipos básicos de personalidade humana: a personalidade da razão, da emoção e a da vontade. O primeiro tipo tende a negligenciar, bloquear e/ou mutilar as emoções, a se desenvolver intelectualmente e a menosprezar a intuição. Usa a vontade de modo cauteloso. O segundo tipo é igualmente unilateral, geralmente se orgulha de ser capaz de “sentir”, deixa-se arrastar ou encharcar pelas emoções, tende a usar a vontade de um modo impulsivo e caótico. O terceiro tipo negligencia as emoções, apenas aceitando-as, se puder dominá-las.
O ego sempre vive com a ilusão de que não apenas é separado dos outros, mas que os outros são essencialmente antagônicos ao seu bem estar. Usa inúmeros truques para manter sua posição “segura”: a desatenção, a falta de concentração, a distração, o alheamento impedem o enfoque necessário para o ego transcender a si mesmo. A preguiça, o cansaço e a passividade tornam o movimento impossível e o fazem parecer cansativo e indesejável. O medo de se expor e as reações negativas às negatividades dos outros contribuem diretamente para manter o isolamento. A desconfiança e a suspeita fazem parte do medo geral que faz o ego querer permanecer imóvel.
No entanto, o significado da vida de uma pessoa depende inteiramente e, em última análise, do relacionamento do ego do homem e do Eu Real. Se essa relação for equilibrada, tudo se encaixa. Para transcender o ego exige-se: autodisciplina, perseverança, empenho, coragem, humildade, compromisso e fé para aventurar-se além do âmbito atual de percepção. O ego precisa fazer o trabalho de base antes da aparição do Eu Real.
Palestras: 043, 132, 146, 152, 165, 169, 171, 182, 199, 208