Esforço
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Veja: Dever, Entrega, Equilíbrio

É um movimento da alma que, em geral, visa compensar a cegueira medrosa e autoinfligida, que nos paralisa, quando devíamos nos mover. Com o devido equilíbrio, ficaríamos tranquilos, deixando o resultado de nossos esforços aparecer, sem tensão de nossa parte.

Um grande fator diferenciador do homem na evolução é sua atitude em relação ao esforço. O esforço envidado contra a vontade (para se adequar à norma, obter aprovação, evitar a desaprovação, ou simplesmente porque é necessário para sobreviver, embora a pessoa se ressinta dessa necessidade) provoca fadiga e, portanto, torna cada novo passo de esforço ainda mais trabalhoso, gerando ainda mais ressentimento. É o resultado de ainda se estar enredado no limitado entendimento da realidade espiritual.

Ao contrário, o esforço livre e voluntário, embasado em escolha e reconhecimento de sua justeza, jamais deixa a pessoa cansada. É possível que, pelo menos em algumas áreas da nossa vida, cheguemos ao ponto em que o esforço flui livremente, em que já incorporamos o impulso, em que o esforço autogerado nos sustenta. Nesse caso, já não sentimos o esforço, sentimos o movimento e gostamos dele. Mas primeiro é preciso que o eu, sem ressentimento, envide o esforço necessário para gerar impulso suficiente, até o ponto em que ele passa a fluir livremente.

Nesse contexto, todos os bloqueios podem ser eliminados com a maior facilidade. Querer e expressar o desejo de envidar esforço suficiente, sem ressentimento e dificuldade, somente é possível quando entendemos que esse esforço não gera aflição, escravidão e sofrimento, mas sim experiência feliz, liberdade e prazer.

Palestra: 128

128: CERCAS QUE O HOMEM ERGUE POR MEIO DE ALTERNATIVAS ILUSÓRIAS LIMITADAS

ABC

Sentença do Guia “Por mais importante que seja o pão de cada dia, sua importância é secundária em relação ao pão espiritual de que o homem necessita.” P.016