Queda (dos anjos ou da graça)
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Veja: Esferas da consciência, Livre-Arbítrio, Plano de Salvação

É um estado da mente.

Estar separado ou voltar para Deus são estados de consciência. A separação da matéria e da consciência é uma ilusão. Este é o verdadeiro sentido daquilo que a religião designa separação de Deus, ou “queda dos anjos”. Trabalhar para voltar ao estado de contentamento que resulta do contato e integração com o centro interior é o “objetivo” inconsciente de todo ser vivo.

Quando ocorreu a queda, nem todos os que participaram passaram para um estado igual de desarmonia e mal. Houve muitas gradações, conforme os indivíduos. Assim, também como resultado automático, passaram a existir diferentes esferas no mundo da escuridão, sempre em correspondência com o estado mental de cada um.

No todo, pode-se dizer que cada aspecto divino se transformou – um pouco mais, um pouco menos – em seu contrário. Enquanto não se dá a purificação completa, algumas das características da queda continuam dentro da pessoa, até certo ponto.

Toda falha encontrada dentro de nós mesmos surgiu de um aspecto divino original. Em outras palavras, toda falha é uma distorção de algo que, um dia, foi divino. Assim como pelo livre-arbítrio certos espíritos viveram a queda, por esse mesmo princípio toda criatura deve em algum momento, por livre escolha, voltar a Ele, mesmo que isso signifique um caminho de sofrimento para aquele que deseja sair das circunstâncias penosas, criadas por ele mesmo.

Era preciso encontrar meios para que as criaturas que quisessem voltar para Deus e manter Suas leis pudessem fazê-lo no âmbito delas mesmas, segundo as quais não se deve limitar o livre-arbítrio de ninguém, nem do próprio Lúcifer. E esse é o grande Plano de Salvação, no qual Cristo desempenhou o maior papel.

De qualquer modo, esta forma de retratar a queda é tipicamente ocidental. A filosofia oriental, sobretudo o hinduísmo, não parece dar a mesma importância a esse evento, pelo menos por três motivos, dentre outros: o avanço evolutivo ganhou maior importância nesse corpo doutrinário; a experimentação passiva de Deus não conduz o olhar para o aspecto ativo, masculino do processo criativo; a presença de Jesus Cristo não tem tanta importância quanto de outros espíritos altamente evoluídos que encarnaram no oriente.

Palestras: 014q, 020, 021, 024q, 137

014: O EU SUPERIOR, O EU INFERIOR E A MÁSCARA
020: DEUS: A CRIAÇÃO
021: A QUEDA
024: PERGUNTAS E RESPOSTAS
137: EQUILÍBRIO DE CONTROLE

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, como pode ser ativado o eu interior? Ele não se ativa sozinho, pois reage apenas à consciência. Toda a consciência de vocês (exterior e interior) tem o poder de dirigir esse ser interior, com todos os seus maravilhosos recursos, sua inteligência e seu poder.” P. 134