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Veja: Compulsão, Corrente-sim e corrente-não, Humildade, Motivação
Pode ser composta por motivações saudáveis ou doentias.
No primeiro caso, exibe uma qualidade de vontade serena que dá espaço para os empecilhos e imperfeições da vida que a impedem de avançar de acordo com um determinado plano, enfrentando voluntariamente os obstáculos aparentes como um meio de acelerar o crescimento e aprender a aceitar aquilo que o eu não pode alterar. É um meio de aprender a humildade. Pode ser eficaz até certo ponto, porque cria matéria, sub-matéria e experiência, não necessariamente em benefício do criador. Por esse motivo precisa ser flexível, estar pronta para mudar. Às vezes, precisa ser mais ativa, e outras vezes mais passiva.
No segundo caso, é guiada pela presunção, orgulho, vaidade, domínio. É uma corrente de energia áspera, desigual. Ela provém em parte do intelecto e de regiões superficiais da alma. Precisa ser sustentada até certo ponto pela vontade interna ou interior. É imposta de fora, por dever, pela necessidade de obedecer regras, satisfazer exigências reais ou imaginadas, para proteger-se de algo negativo, e muitas vezes também se baseia em compulsão que, por sua vez, se baseia em diversas distorções e desequilíbrios interiores.
A vontade exterior, no entanto, pode ter sucesso, mesmo com as pessoas menos desenvolvidas cuja capacidade de querer flui sem obstáculos e sem escrúpulos, mas geralmente deixa um gosto de frustração e insatisfação.
Sem a presença da vontade interior a duração do resultado é prejudicada.
Eva Pierrakos. Caminho para o Eu Real. São Paulo: Publicação Interna Pathwork São Paulo, 2012, Capítulo 2.
Palestras: 029q, 064, 065q, 103, 208