É a vontade que opera em função de uma decisão irrestrita, deseja com convicção, deliberação independente e entendimento, liberdade de escolha, sem força de dentro ou de fora.

Não deseja para evitar algo negativo, mas sim com o propósito de alcançar algo positivo. É fruto de uma qualidade de vontade ativa, porém tranquila, como todo o alicerce de vida da pessoa. Provém do plexo solar. É orientada pelo Eu Superior. É um fluxo lento e uniforme, arredondado. Ela é obstaculizada pelas imagens e todas as concepções equivocadas que trazemos na mente consciente e inconsciente.

O uso da vontade do eu provoca uma corrente e esta provoca um efeito. A corrente da vontade do eu não é a vontade do eu em si. É a vontade do eu em ação, pois a vontade do eu pode não ser usada. A questão muitas vezes é ter ou não ter, e empregar ou não empregar a força de vontade. De fato, nos casos em que podemos usar a força de vontade não o fazemos com a frequência ou a força necessárias.

À parte das decisões isoladas e rumos específicos a tomar na vida, há muitas tendências sutis no homem que tornam necessário saber quando e como usar as correntes da vontade interior. O primeiro passo é descobrir se existe alguma confusão entre fazer ou não a vontade divina. Se existir, os pensamentos precisam ser formulados de forma clara e concisa. É necessário conscientizar-se do que desejamos e investigar esse desejo. Uma vez dirimida a dúvida teremos muito mais paz interior.