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Veja: Autoalienação, Destrutividade, Emoções secundárias, Ira
É uma emoção feita da mesma substância original que o amor, e pode voltar a se transformar nele, se permitirmos.
É uma emoção secundária que esconde a mágoa, instituindo um processo de autoalienação e distanciamento psicológico. De fato, é fácil para ela voltar à sua forma de manifestação original, pois é sua forma natural.
Quando a raiva é plenamente experimentada, de maneira não destrutiva para ninguém, nas circunstâncias adequadas e de modo que permita que a pessoa se identifique plenamente com a emoção, mantendo, porém, o senso de proporção – ou seja, não rejeita toda a personalidade por causa dela – a raiva se transforma em cordialidade, sentimentos de prazer, amor.
Essa transformação pode ocorrer diretamente ou indiretamente, por meio de uma série de outras emoções, como tristeza, autopiedade, dor, agressão saudável e autoafirmação, etc. Todas essas correntes de energia precisam ser vivenciadas e assumidas. É preciso permitir que elas existam naquele momento, desde que existam naturalmente. Nesse caso, e somente então, o que é não natural e destrutivo pode se transformar.
Vários aspectos da raiva são tratados nas palestras: coragem de experimentá-la (191); distorção da raiva (102); medo da raiva justificada (133q); raiva e medo do amor (133q); raiva como pecado capital (102); raiva como movimento da alma (133q); raiva subjetiva e objetiva (105).
Palestras: 101q, 102, 105, 133q, 155, 191, 235