Um dos anjos de Deus que escolheu a queda e passou a encarnar o mal, aliciando e organizando seguidores que também se rebelam contra seu Criador.

Ao escolher a alienação de Deus, o que já é o mal, Satã personifica os aspectos sombrios que existem na alma humana e que precisam ser reconhecidos. Tudo o que se refere a Satã tem a marca da separação - não apenas de Deus, mas também dos outros e do próprio eu.

Satã não vê Deus, a fonte de toda nossa vida, o princípio criativo de todos os universos, como adversário contra o qual estão direcionados todos os seus esforços e hostilidade. Pelo contrário, ele reconhece Deus como Criador e se curva à sua vontade e às suas leis.

O sentido espiritual da existência das esferas de influência do mal é permitir que cada espírito decaído, que escolheu as trevas por meio dos seus pensamentos e sentimentos, possa pelo livre-arbítrio superar o mal dentro da sua alma.

E é para assegurar que se dê essa superação do mal que existem leis e regras bem definidas, impedindo que Satã aja fora dos limites que estão precisamente demarcados, sempre em concordância com a vontade e a escolha dos indivíduos em questão. O grande adversário de Satã é Jesus Cristo.