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Veja: Autoafirmação, Autodisciplina, Equilíbrio, Estrutura
É a atitude de ser firme consigo sem ceder ao Eu Inferior e às suas exigências infantis. Quando conseguimos ser firmes com nós mesmos, ao contrário da autodestruição e da autodesvalorização onde o amor está totalmente ausente, também obtemos autoafirmação.
Saber dar-se limites, na perspectiva correta, permite o surgimento de um claro e bonito equilíbrio. Afinal, estrutura e limites fazem parte de toda criação amorosa. A autodisciplina, a rigorosa honestidade com o eu, a firmeza com o desejo de manifestação do Eu Inferior vão dar origem ao respeito, à ternura e à profunda valorização de si mesmo.
A distorção desse equilíbrio ocorre quando a leniência com o eu existe à custa dos outros e de um lancinante ódio por si mesmo. Essa distorção não é consciente e precisa ser percebida por meio de suas manifestações indiretas.
Existem limites, leis e regras, na condição humana, que são expressão direta da limitação da própria consciência do homem. É preciso, portanto, distinguir duas espécies de limites: aqueles que são amorosos e significativos (sejam cósmicos ou humanos) e aqueles que criamos por causa de erros ou percepções equivocadas.
Palestra: 240