Limites (dar-se)
Recomende:

Veja: Autoafirmação, Autodisciplina, Equilíbrio, Estrutura

É a atitude de ser firme consigo sem ceder ao Eu Inferior e às suas exigências infantis. Quando conseguimos ser firmes com nós mesmos, ao contrário da autodestruição e da autodesvalorização onde o amor está totalmente ausente, também obtemos autoafirmação.

Saber dar-se limites, na perspectiva correta, permite o surgimento de um claro e bonito equilíbrio. Afinal, estrutura e limites fazem parte de toda criação amorosa. A autodisciplina, a rigorosa honestidade com o eu, a firmeza com o desejo de manifestação do Eu Inferior vão dar origem ao respeito, à ternura e à profunda valorização de si mesmo.

A distorção desse equilíbrio ocorre quando a leniência com o eu existe à custa dos outros e de um lancinante ódio por si mesmo. Essa distorção não é consciente e precisa ser percebida por meio de suas manifestações indiretas.

Existem limites, leis e regras, na condição humana, que são expressão direta da limitação da própria consciência do homem. É preciso, portanto, distinguir duas espécies de limites: aqueles que são amorosos e significativos (sejam cósmicos ou humanos) e aqueles que criamos por causa de erros ou percepções equivocadas.

Palestra: 240

240: ALGUNS ASPECTOS NA ANATOMIA DO AMOR

ABC

Sentença do Guia “O fator decisivo não é com que um homem nasceu – vantagens e desvantagens, positivo ou negativo (do ponto de vista humano) – e sim o que o homem faz com isso.” P. 010