É o sigilo de algo negativo, propositalmente oculto de outros, por não ser agradável de revelar.

Ao ser mantido, o segredo é cultivado e alimentado constantemente por pensamentos negativos, ações desonestas, calúnias e padrões de comportamento destrutivos. Se for revelado, o segredo pode ser tratado e totalmente eliminado para que outra criação bela lhe tome o lugar.

Quem tem interesse em manter segredo está ciente de que se trata de algo negativo, além de temer não estar com a razão, ou mesmo saber que não tem razão e, no entanto, não quer alterar esse fato. É desonesta, porque quer evitar a reação do outro e deseja o seu amor e respeito, embora faça exatamente o oposto do que deseja.

Normalmente usamos a privacidade para camuflar a intenção de manter segredos. É assim que uma verdade é confundida para encobrir uma mentira.

Os segredos são a antítese do relacionamento, da intimidade, do contato real e satisfatório, porque eles erguem uma barreira que nos separa dos outros pelo medo da exposição.

No trabalho do caminho, vamos abandonando os segredos, sobretudo aqueles que temos para nós mesmos. Acusações em público não indicam necessariamente abertura, podendo ser indicadores da força da hostilidade e da agressividade. A forma espiritual de um segredo é a de uma carga pesada.

A resistência à revelação de segredos ocorre por três motivos:

a)medo de que o Eu Inferior torne a pessoa totalmente má e falta de disposição em correr o risco de que não seja assim, ainda pelo medo de ser rejeitada pelos outros e por si mesma;

b)o desconhecimento de que existe um meio de aprender a comunicar tudo o que parece incomunicável e falta de disposição em aprender gradualmente este processo;

c)medo de ficar vulnerável demais com a revelação.