É uma atitude de disponibilidade para aceitar o outro ou as situações, sem qualquer imposição ou exigência. Existe aí compatibilidade com a abundância disponível que circula em nosso redor, mas para a qual nos fechamos temporariamente, o que nos impede de usufruir as riquezas da vida.

Quando agimos no sistema aberto de energia, afirmamos com conforto e confiança nossos direitos. Sentimo-nos ricos, o que nos torna compatíveis com a riqueza do universo. Essa riqueza interior é capaz de suportar perdas momentâneas. Para atuar nessa direção são necessários três passos:

a)reconhecer a existência do conflito interno entre o desejo de realização de uma necessidade e a criação de obstáculos a essa realização;

b)reconhecer a existência do conflito, porque operamos a partir de uma premissa: a pobreza imaginada, elemento de convencimento de que, se não pressionarmos e oprimirmos, não obteremos o desejado;

c)nos comprometermos integralmente a elaborar os motivos da falta de realização, num espírito de honestidade, perseverança, paciência e humildade, isto é, deixar de censurar o universo por nossa pobreza em uma determinada área da vida, procurando em nós mesmos as distorções que a criaram.

Num sistema aberto de energia, conseguimos dar de forma tão completa quanto desejamos receber.