Medo de amar
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Veja: Desejo de ser amado, Exigências, Imaturidade, Submissão

É o medo que provém da imaturidade.

Imaturidade causa irrealidade e, por extensão, infelicidade e conflito, escuridão e ignorância. Assim, a maturidade é a habilidade de amar.

Geralmente nossa preocupação consiste em convencer o outro a nos amar de acordo com nosso conceito infantil de amor. Apenas quando reconhecermos em nós essa distorção infantil inconsciente sobre o amor, seremos capazes de perceber ou reconhecer as exigências infantis da outra pessoa. Ao renunciar à ideia infantil de como os outros devem nos amar, perdemos o medo de amá-los.

Os passos a serem dados nessa direção são:

a)primeiro, adquirir a habilidade de permitir que as pessoas sintam por nós o que desejarem sentir;

b)segundo, liberar-se de certa hostilidade quando tomamos consciência dela. É preciso aprender sobre nossas emoções através de uma análise apurada e diligente para que gradualmente amadureçam;

c)terceiro, descobrir dentro de nós onde e como nos desviamos do amor verdadeiro com expectativas e exigências não expressas;

d)quarto, abrir-se para ver o que realmente acontece, e deixar de subestimar o outro.

O bloqueio da nossa capacidade de amar é decorrente da falta de habilidade de distinguir entre verdadeiro amor e a fraqueza da submissão. Se existir tal medo, é essencial que ele seja descoberto e trazido à tona.

Essa descoberta só pode ser feita com uma profunda honestidade consigo mesmo, uma “escuta” muito sintonizada com as reações sutis, para averiguar em que aspecto isso pode acontecer. Uma boa maneira de começar é examinar qualquer área problemática da vida.

O medo de amar pode inibir o desejo de amar; pode torná-lo “condicional”, isto é, dependente de algo ou alguém. O medo de amar sempre tem ligação com o medo de perder a própria individualidade e liberdade. Esse medo, por sua vez, ocorre porque isso é exatamente o que é exigido daqueles de quem se espera amor.

Palestras: 071, 072

071: REALIDADE E ILUSÃO
072: A RESPEITO DO MEDO DE AMAR

ABC

Sentença do Guia “Pois bem, o que fazer para mudar os sentimentos mais recônditos? Esse é o problema! É por aí que precisamos começar, é aí que preciso mostrar o caminho, o que fazer. Em primeiro lugar, meus amigos, vocês não podem mudar nada enquanto não souberem o que está de fato em vocês!” P. 025