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Veja: Coragem, Inércia, Renúncia
É um processo que impede a manifestação do Eu Real.
Somente a pessoa que não teme a si mesma, pelo menos em certo grau, pode registrar e ter a coragem de reconhecer e seguir essas manifestações intuitivas, espontâneas, do ser interior.
Aspectos ligados ao medo de se soltar são: medo de não estar de acordo com o ambiente; medo do prazer; amortecimento da vivacidade; frustração de não dar o suficiente.
Se nos soltarmos e abandonarmos a atitude destrutiva, seja qual for, e por mais disfarçada que pareça sua manifestação exterior, estaremos instituindo uma maneira inteiramente nova de vida interior.
Quando abandonamos a predominância do ego, podemos renunciar ao medo de nos abandonarmos, que isso não significará mais aniquilamento nem perigo, mas sim a própria vida.
Inúmeras vezes os seres humanos se acreditam paralisados, impotentes, e incapazes de se mover no espírito, na mente e no físico. Este peso é talvez a barreira mais difícil de ultrapassar.
Uma vez que as primeiras tentativas são feitas, e é superada a inércia inicial, ela deixa de ser difícil. É apenas um momento, por assim dizer, de reunir-se e deixar ir algo que parece nos manter invisivelmente amarrados. Quando nos percebemos nesses momentos e declaramos não querer permanecer nessa posição, pode acontecer algo dentro de nós mesmos.
Sair da inércia requer mais força de vontade, trabalho mental e significativa atividade.