É a atitude de dizer para si mesmo o que diz no mais profundo do seu ser e que corresponde à verdade da vida. É não ter garantias quanto ao resultado e mesmo assim se aventurar e asseverar a fé no universo sempre benigno, expressando a verdade de que todas as possibilidades existem. É vivenciar essa fé, eliminando a distância entre a fé e a realização até surgirem os frutos.

A coragem é, portanto, acompanhada inevitavelmente pela força de vontade para realizar algo. Ela não pode existir sem atividade em um espírito de saltar à frente, em um espírito de fazer, em vez de em um espírito de ser, como se aplicaria, por exemplo, ao amor.

A coragem de acreditar no desabrochar positivo da vida pode, facilmente, se equiparar à confusão entre desejo e realidade. Há uma diferença sutil, porém importante, entre estas duas abordagens da vida. A confusão entre o desejo e a realidade é criar sonhos de realização, sem precisar pagar qualquer preço.

O papel da coragem é frequentemente subestimado. A coragem requer força e energia. Ela é fundamental para a objetividade nos relacionamentos.