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Veja: Movimento, Movimento da alma, Relaxamento
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É a qualidade da força vital que se expressa num “moto contínuo”. É o estado do ser, ou o princípio unitário do ser.
Esse movimento cósmico, impregnado em tudo o que existe, é um misto de mobilidade e descontração. O sentido da mobilidade, combinado com a descontração, abre o mundo.
A distorção do princípio unificante da mobilidade na descontração resulta do seguinte equívoco: de um lado, a descontração é considerada como não-movimento ou estagnação; de outro, a mobilidade é considerada como esforço tenso. Esses equívocos são a causa do dilema da humanidade.
Essa verdade poderá ser experimentada de maneira mais dinâmica e pessoal, quando ouvirmos nossos movimentos da alma, nossas próprias impressões e emanações íntimas.
Se observarmos calmamente o que emana de nossas próprias forças psíquicas, constataremos essa distorção do movimento onde estagnamos, porque o não-movimento parece tentador. Aparenta ser o estado sem esforço que a alma almeja. Ou o movimento parece tão necessário, porque queremos estagnar, que a culpa nos impulsiona para o movimento vigoroso, excessivamente tenso.
Assim que identificarmos essa confusão e a distorção de nossas forças cósmicas pessoais, por essa aceitação, observação, ou percepção, chegaremos lentamente e seguramente mais perto da solução desse desequilíbrio do movimento.
Na medida em que reorientamos nossos antes inconscientes, mas hoje conscientes conceitos e valores, a percepção da vida e de nós mesmos, como também a nossa relação com a vida e com nós mesmos, o movimento começa a se harmonizar com o grande fluxo cósmico. Forma-se cada vez mais a mobilidade na descontração.
Palestra: 135