Mobilidade
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Veja: Movimento, Movimento da alma, Relaxamento

É a qualidade da força vital que se expressa num “moto contínuo”. É o estado do ser, ou o princípio unitário do ser.

Esse movimento cósmico, impregnado em tudo o que existe, é um misto de mobilidade e descontração. O sentido da mobilidade, combinado com a descontração, abre o mundo.

A distorção do princípio unificante da mobilidade na descontração resulta do seguinte equívoco: de um lado, a descontração é considerada como não-movimento ou estagnação; de outro, a mobilidade é considerada como esforço tenso. Esses equívocos são a causa do dilema da humanidade.

Essa verdade poderá ser experimentada de maneira mais dinâmica e pessoal, quando ouvirmos nossos movimentos da alma, nossas próprias impressões e emanações íntimas.

Se observarmos calmamente o que emana de nossas próprias forças psíquicas, constataremos essa distorção do movimento onde estagnamos, porque o não-movimento parece tentador. Aparenta ser o estado sem esforço que a alma almeja. Ou o movimento parece tão necessário, porque queremos estagnar, que a culpa nos impulsiona para o movimento vigoroso, excessivamente tenso.

Assim que identificarmos essa confusão e a distorção de nossas forças cósmicas pessoais, por essa aceitação, observação, ou percepção, chegaremos lentamente e seguramente mais perto da solução desse desequilíbrio do movimento.

Na medida em que reorientamos nossos antes inconscientes, mas hoje conscientes conceitos e valores, a percepção da vida e de nós mesmos, como também a nossa relação com a vida e com nós mesmos, o movimento começa a se harmonizar com o grande fluxo cósmico. Forma-se cada vez mais a mobilidade na descontração.

Palestra: 135

135: MOBILIDADE NA DESCONTRAÇÃO - SOFRIMENTO ATRAVÉS DO APEGO DA FORÇA VITAL ÀS SITUAÇÕES NEGATIVAS

ABC

Sentença do Guia “A vida envia um chamado; ela faz uma exigência a cada indivíduo. A maioria das pessoas sentem esse chamado. Apenas à medida que se torna consciente das suas próprias ilusões é que você pode simultaneamente tornar-se mais consciente da verdade que está dentro de você mesmo e, portanto, da vida.” P. 145