Dor autoinfligida
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Veja: Agressão, Desesperança, Distorção, Dor do desgosto

É a dor provocada pela distorção da agressão e, em consequência, do amor.

Em sua forma saudável, a força agressiva deve ser usada para a defesa diante de um perigo real, quando a nossa integridade está em jogo ou quando legitimamente não deixamos que outros abusem de nós. O seu uso distorcido a direciona para a superação de nossa insegurança e dos nossos sentimentos de inadequação.

Assim, usamos nossa agressividade para ganhar respeito, poder, admiração e, inconscientemente, acreditamos estar ganhando amor. Ao usar esse poder de maneira equivocada, somos submissos onde precisamos ser agressivos, e onde não devemos ser agressivos usamos esse recurso violentamente.

O desejo por amor e o desejo da agressão saudável estão destinados a viver pacificamente lado a lado, mas, devido ao conflito que criamos, acabamos ferindo os outros e ferindo a nós mesmos. Inconscientemente sabemos como essa luta é inútil. Uma parte do nosso subconsciente tenta tomar o caminho mais fácil. Outra parte mais profunda do nosso ser assiste e sabe que isso é inútil e prejudicial.

Este conhecimento, profundamente escondido, não é interpretado corretamente pela nossa consciência. Esta voz transmite que estamos no caminho errado e precisamos procurar outra saída, mas entendemos que o que estamos vivendo é “fútil”, sem sentido, o que nos dá uma sensação de desesperança, impaciência e desgosto com a vida.

Este estado de espírito pode ser aplicado às coisas externas que nos acontecem e que parecem ser uma "razão" para o nosso desânimo. Mas, no fundo, a verdadeira razão de desgosto com a vida, esse sentimento de inutilidade, nos machuca, embora tenhamos uma explicação visível para o nosso profundo desânimo. Isto é mais fácil de suportar do que a ausência de todas as “razões” exteriores.

Palestra: 078q

078: PERGUNTAS E RESPOSTAS

ABC

Sentença do Guia “Normalmente, ao ouvir a palavra “experiência’, o homem pensa na experiência externa. É claro que não é este o significado. O verdadeiro significado é a experiência interna. Vocês sabem muito bem que é possível experimentar tudo que se pode conceber no mundo externo, porém se a experiência interior for impedida, a exterior significará muito pouco.” P. 191