É a expressão do agudo conflito interno presente na humanidade.

Até que ocorra um desenvolvimento global, coletivo, as guerras vão existir. Há sempre alguma coisa errada nos lados que estão se enfrentando. Não existe guerra mais importante que outra. Nas últimas guerras a maioria das pessoas tem seguido uma ideologia, ao invés de apenas obedecer ordens.

Para o mundo espiritual a questão não é o quanto a guerra é sangrenta, ou o quanto as armas são eficazes. O que conta é o motivo. Mesmo se houver engano, se o motivo tem alguns vestígios de decência, é algo a ser considerado, embora não seja possível ignorar a Lei de Causa e Efeito que cobra seu preço.

A guerra não é uma solução. O simples progresso técnico e material que vem acontecendo tão rápido, em comparação com o progresso espiritual, vai obrigar as pessoas a alcançar esse entendimento.

Enquanto os homens se mantiverem como escravos dos seus Eus Inferiores, não reconhecendo seu ódio e egoísmo, uma das expressões do Estado será a guerra. Mas quando a luta pelo desenvolvimento individual e pessoal chegar a certo estágio, quando pelo menos um décimo da população mundial chegar de forma definitiva a um passo mais perto de Deus, as guerras não serão mais possíveis.

Cada um na terra é responsável pelo seu bem estar e o dos outros. Não nos esqueçamos de que as Leis Divinas são absolutamente justas, o que não significa que faltemos com a misericórdia nos eventos de guerra ou fora deles.