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Veja: Autoalienação, Compromisso, Confusão, Distorção
É um estado no qual existe confusão, desequilíbrio e distorção pela não conexão com o Eu Real.
O homem centra todas as suas visões, opiniões, objetivos, ideias e ideais, e até sentimentos no que os outros declaram – ou naquilo que, a seu juízo, o mundo espera dele. Centrar-se nos outros é, dessa forma, perder o eu. É alienar-se de si mesmo.
Quando o homem deixa de manipular seus próprios sentimentos com o objetivo de controlar e manipular os outros, ele está adequadamente autocentrado, o que provoca naturalmente o equilíbrio correto entre colocar o centro no eu e nos outros.
O medo de ser abrange o medo da vida, da morte, do amor, do prazer, do risco, da mudança, da perda, do desconhecido, da dor, da confiança, da renúncia ao controle, do eu com todas as suas emoções, sentimentos, reações, impulsos, necessidades, expressões conflitantes e aparentemente conflitantes, certos e errados e aparentemente certos e errados.
Enquanto o homem não entender a importância desse medo, não poderá saber o que está por trás dele.
Quando esse medo vai sendo vencido, o homem começa a entender o que significa “estar no mundo sem ser do mundo”, isto é, ele vivencia o mundo como manifestação material e temporária, sem abdicar do papel que nele tem, e afirmando aí toda a sua consciência e energia. Ele não supõe, porém, que essa manifestação seja sua única e definitiva existência e expressa no mundo seu profundo compromisso com o divino dentro de si mesmo.