Autotraição
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É uma atitude de medo e fraqueza da entidade que se sente profundamente impotente, dependente, incapaz de afirmar-se e de proteger a própria verdade e integridade. A intensa vergonha que essa atitude produz leva-a a manter segredo, muitas vezes até da mente consciente.

Muitos instrumentos diferentes são inventados para esconder essa atitude que compele a entidade constantemente a trair-se para se precaver da desaprovação, da censura, da rejeição. A necessidade da aceitação pelos outros lhe parece menos vergonhosa do que as medidas que toma para submeter-se, apaziguar-se e agradar.

Todos os mecanismos de defesa não passam de meios para conseguir essa aparentemente imprescindível aceitação pelos outros, e/ou de maneiras de esconder essa submissão vergonhosa. Nesse canto da sua personalidade, a entidade permanece infantil em sua exigência unilateral de receber, e espera satisfação vinda da fonte errada, o que mantém a necessidade eternamente insatisfeita.

O círculo vicioso está instalado: mais insatisfação, mais dependência, desespero, mais luta pela satisfação, mais frustração, mais autotraição. A entidade trai sua verdade, trai o que tem de melhor. Tanto a luta frustrada como sua autotraição criam uma corrente compulsória, que pode até se manifestar de maneira bem sutil, embora as emoções estejam represadas dentro dela, o que afetará os outros, levando-os a resistirem e se recolherem, mesmo que sejam forçados a fazer o que for para seu próprio benefício e prazer.

Palestra: 157

157: INFINITAS POSSIBILIDADES DE EXPERIÊNCIAS PREJUDICADAS PELA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

ABC

Sentença do Guia “A felicidade foi feita para todas as pessoas, mas é impossível atingi-la sem eliminar a causa da sua infelicidade, que são os seus defeitos, que é qualquer tendência que quebre uma lei espiritual.” P. 011