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Veja: Compaixão, Confusão, Coragem, Humildade, Medo da morte, Responsabilidade
É a atitude de perdoar-se, de ser tolerante para consigo mesmo.
Perdoar a si mesmo e encarar plenamente os próprios “pecados” é uma atitude que tem origem na coragem, na humildade, na vontade de assumir a responsabilidade por si mesmo, enquanto a leniência e o ódio do eu derivam da covardia, do orgulho, da vontade de não mudar, mas fazer o mundo mudar, e da falta de responsabilidade por si mesmo.
A dificuldade de conciliar o perdão e a mudança cria confusão e resulta em confusão, da mesma maneira que a divisão da entidade inteira original produzida pela queda.
Enquanto houver tal confusão, o verdadeiro eu não poderá nos mostrar o caminho desimpedido. Puxamos para os dois lados, e nenhum nos dá satisfação. Portanto, o nosso próprio ímpeto fica comprometido. Para compensar, reagimos compulsivamente – “preciso fazer o que é certo”, ideia que projetamos no mundo. E ficamos ressentidos.
Criamos uma confusão entre perdão a nós mesmos e cumplicidade e encobrimento dos aspectos negativos do Eu Inferior; entre culpa arrasadora e ódio por nós mesmos, com admissão honesta do que de fato está errado e precisa ser mudado.
A falta do perdão por si mesmo coloca em foco o medo da morte, porque um dos maiores castigos é a ameaça de extinção. No entanto, o próprio ato de encararmos nosso Eu Inferior merece compaixão.